Sobre o projeto
O Instituto Vita Alere com o apoio do Google.org apresenta a continuidade do projeto suprapartidário Saúde Mental na eleição: mulheres na política.
Neste ano o projeto ofertará oficinas formativas, de maneira gratuita e online, que pretendem fomentar e oferecer suporte teórico e técnico à profissionais, a mulheres eleitas e não eleitas e suas equipes, e candidatas, a fim de que possam articular a implantação de políticas públicas de saúde mental e prevenção do suicídio em seu
território, além da implementação de uma rede comunitária virtual de cuidados em saúde mental.
Além disso, será oferecida consultoria, também gratuita, para que as mulheres eleitas e não eleitas e suas equipes, e entusiastas da temática possam pensar a política pública de saúde mental em seu território, visando assim politizar o debate e contribuir para que o tema entre na agenda política atual ou de suas candidaturas.
Juntas podemos fortalecer mais mulheres na política e qualificar o debate em saúde mental, afinal, falar, refletir e cuidar da saúde mental é um ato político.
Faça sua inscrição e fortaleça essa iniciativa!
Saúde Mental na eleição
O que aconteceu em 2022
A ideia surgiu a partir de diálogos, tensões e construções que a equipe do Instituto Vita Alere tem observado no cenário nacional, bem como do contexto sócio-histórico de ocupação do espaço político por mulheres, mulheres negras e mulheres LBTI+ e sua relação com a saúde mental no processo de candidatura política.
É imprescindível pensarmos o lugar que as candidaturas femininas ocupam no processo eleitoral, bem como a forma com que são recebidas e os papéis que desempenham essas lideranças políticas em seus espaços de atuação. Sabendo disso, o Google.org abraçou a proposta, apoiando o desenvolvimento e a execução do projeto.
A proposta do projeto de 2022 possibilitou a promoção de trocas e debates; a viabilização do acolhimento em saúde mental das candidatas e suas equipes; o auxílio na visibilidade de suas demandas e no protagonismo de suas candidaturas.
Assim, considerando um movimento historicamente violento, excludente e de silenciamento dessas pessoas, o projeto propôs em 2022 discutir a saúde mental das mulheres no processo eleitoral, possibilitando um espaço de acolhimento, construção, escuta e reflexão.
Relatório Público
O projeto Saúde Mental na eleição: Candidatas 2022 pretendeu acolher e possibilitar visibilidade às demandas das candidatas pertencentes a minorias sociais, impactando positivamente na saúde mental dessas pessoas e de toda a sua rede de apoio.
A equipe acredita no potencial catalisador de discussões e transformações da iniciativa, que buscou impactar positivamente nasaúde mental das mulheres que pretendem levar adiante suas candidaturas e, assim, facilitar o acesso a um espaço que lhes foi e ainda é historicamente negado.
GARANTA SUA INSCRIÇÃO GRATUITA
A inscrição é necessária para participação nas Oficinas Formativas e Consultoria, que será gratuita e online.
Conheça as etapas do projeto
Enteda os passos dessa iniciativa.
Público-alvo: mulheres da ocupação política brasileira, profissionais da área de saúde mental e demais interessados.
- Avaliação do projeto anterior 2022
- Foi feito contato com profissionais, institutos e parceiros que deram apoio emocional às candidatas em 2022 e com mulheres eleitas e não eleitas (pelo menos uma de cada região do país – Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste, Sul)
- Levantamento das iniciativas realizadas e pesquisas, informações em geral sobre a ocupação política das mulheres no Brasil após as eleições de 2022 e sua relação com a saúde mental.
- Produção de material que será socializado ao final do projeto 2023, em formato de E-book, em torno da saúde mental no cenário contemporâneo brasileiro.
- Pesquisa e divulgação de canais de denúncia contra a violência política praticada contra mulheres e seus impactos na saúde mental.
Público-alvo: Profissionais da saúde – de serviços públicos e privados, profissionais da rede socioassistencial, organizações não governamentais, mulheres eleitas e
não-eleitas e suas equipes que intencionam participar das próximas eleições e demais pessoas com afinidade ao tema.
De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a bancada feminina na Câmara dos Deputados foi composta, em 2022, por 91 mulheres, sendo um aumento absoluto de 14 mulheres eleitas se comparado com as eleições de 2018 (TSE, 2023). Vale a pena dizer que, também segundo o TSE, em dados absolutos, o número total de mulheres eleitas no Brasil em 2022 foi 311, um aumento de 24 mulheres eleitas comparando 2018, quando tivemos 287 (TSE, 2023), um feito que deve ser comemorado, mas que ainda está distante de refletir um ideal em termos de representação e representatividade em um país cujo as mulheres são a maioria da população.
Questionar-se o motivo de tais desigualdades e impermanência é, fatalmente, deparar-se com situações de violências estruturais da sociedade e interseccionais de raça, gênero e classe às quais estão sujeitas as mulheres brasileiras e o impacto na saúde mental.
- Fomentar a discussão acerca dos impactos na saúde mental e suas possíveis consequências, a partir das situações de violência que as mulheres que foram eleitas ou candidatas às eleições sofrem e/ou sofreram no período e após-período de candidatura, requer que o tema seja trazido à luz da sociedade, além de apoiar e instrumentalizar os profissionais que as acolhem nas possibilidades de cuidado singular e em rede, no sentido de fortalecê-los, sendo um suporte para garantir uma oferta qualitativa no campo da saúde mental, para além do período eleitoral, possibilitando um fortalecimento e preparação para as próximas eleições.
- Oferecer suporte teórico e técnico a mulheres entusiastas da ocupação política, interessadas no tema e à candidatas eleitas e não eleitas, a fim de que possam articular a implantação de políticas públicas de saúde mental em seu território, além da implementação de uma rede comunitária virtual de cuidados em saúde mental.
- Além disso, as inscritas e institutos, profissionais inscritos contarão com material escrito totalmente gratuito no formato E-book ao final do projeto.
- Consulte a Agenda de oficinas.
Público-alvo: Mulheres eleitas ou não eleitas em 2022, mulheres interessadas em concorrer às eleições de 2024 e suas equipes que querem intensificar o debate sobre Saúde Mental durante seu mandato, além de promover mudanças em seus territórios de atuação/moradia.
- O intuito dessa etapa é apoiar e ampliar o debate do tema da saúde mental oferecendo consultoria online e totalmente gratuita, quinzenalmente, para as mulheres eleitas em 2022, bem como para àquelas interessadas em lançar suas candidaturas em 2024, e suas equipes, para que possam pensar a agenda, projetos de lei e política pública de saúde mental em seu território.
- Elaborar relatório dos projetos/agendas analisados e apoios oferecidos
Vita Alere
O Instituto Vita Alere com o apoio do Google.org apresenta a continuidade do projeto suprapartidário Saúde Mental na eleição: mulheres na política.
Neste ano o projeto será voltado para ofertar apoio, capacitação com especialistas e profissionais e sua interface com as violências vividas por mulheres durante e pós eleição. Tudo on line, gratuito e com certificação.
Serão ofertadas Oficinas Formativas para profissionais da Rede Pública e Privada que acolhem essas mulheres, mulheres eleitas, não eleitas e suas equipes, e entusiastas pela temática.
Além de Consultoria sócio jurídica para mulheres eleitas, não eleitas e suas equipes e futuras candidatas, a fim de, pensar a política pública de saúde mental e prevenção do suicídio em seu território, visando assim politizar o debate e contribuir para que o tema entre na agenda política atual ou de suas candidaturas.
Juntas podemos fortalecer mais mulheres na política e qualificar o debate em saúde mental, afinal, falar, refletir e cuidar da saúde mental é um ato político.
Faça sua inscrição e fortaleça essa iniciativa!
Como tudo aconteceu?
No último ano eleitoral realizamos a primeira edição do projeto "Saúde mental nas eleições: candidatas 2022" cujo foco foi apoiar as mulheres candidatas e suas equipes ao parlamento dando-lhes subsídio e espaço para falar sobre a saúde mental. Como ponto de partida, estudamos, reestruturamos a proposta e estivemos em constante processo de leitura, construção e (des)construção. Na primeira etapa tivemos trocas importantes através de lives (disponíveis no Youtube) com mulheres eleitas.
Na segunda etapa tivemos um processo de formação com professoras especialistas nas temáticas em saúde mental e política para as inscritas no Projeto Saúde mental nas eleições. Na terceira etapa do projetos tivemos grupos de apoio e acolhimento, conduzido por Psicólogas especialistas do Instituto Vita Alere. Os grupos ocorreram de forma remota, restrito às mulheres inscritas no Projeto durante três meses, sendo os últimos encontros voltados para grupos específicos:
Mulheres pretas e mulheres LBTI+.
Durante a realização do projeto 2022 foi possível identificar necessidades encontradas e verbalizadas por mulheres participantes, professoras e parceiros uma continuidade das ações em 2023. Inicialmente, identificamos que seria fundamental contribuir com o processo de formação teórica dos profissionais da saúde (serviços públicos e privados) e institutos de saúde que desenvolvem trabalhos com candidatas, para instrumentalizá-los e prepará-los, no âmbito ético-político e teórico-formativo, a fim de compreender as especificidades dos impactos na saúde mental da violência política de gênero vivenciada pelas mulheres no cenário político.
Sendo, desta forma, um suporte para garantir uma oferta qualitativa no campo da saúde mental, para além do período eleitoral, possibilitando um fortalecimento e preparação de mulheres para as próximas eleições.
Outros sim, a questão formativa para profissionais, percebemos que seria importante a continuidade do projeto que refletir-se-á no suporte teórico e técnico a mulheres entusiastas da ocupação política, interessadas no tema e à candidatas eleitas e não eleitas, a fim de que possam articular a implantação de políticas públicas de saúde mental em seu território, além da implementação de uma rede comunitária virtual de cuidados em saúde mental.
E, por fim, durante o projeto, será oferecida consultoria para que as eleitas e futuras candidatas e suas equipes possam pensar a política pública de saúde mental em seu território, visando assim politizar o debate e contribuir para que o tema entre na agenda política atual ou de suas candidaturas.
EQUIPE
Comheça nosso time
KAREN SCAVACINI
CEO – Vita Alere
Idealizadora, cofundadora, coordenadora e responsável técnica do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio. É psicóloga (CRP 06/64761) Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP e Mestre em Saúde Pública pelo Karolinska Institutet (Suécia) Representante do IASP (International Association for Suicide Prevention) no Brasil Diretora Científica da ABEPS (Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio) e da ABRASES. Faz parte do Conselho Científico do CVV e do Suicide and Self Harm Comitee da Meta.
BIANCA BARBOSA DO VALE
Assistente Social
Assistente Social, servidora pública na Política de Educação de Araras-SP e colaboradora no Instituto Vita Alere, possui formação em Serviço Social e é mestranda em Serviço Social pela UNESP. Já teve experiências na coordenação e gestão do SUAS.
MUNAH MALEK
Coordenação
Mestra em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ),Bacharel em Sociologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com experiência em assessoria política, consultoria política no Brasil e na América Latina. Especialista em gênero, raça e direito à cidade.
ALANA SCANFERLA TAUFNER
Enfermeira
Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pós graduação em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde da Família pela Faculdades Integradas São Pedro, especialização em Epidemiologia aplicada à Gestão dos Serviços de Saúde pela UFES, especialização em Vigilância em Saúde pelo Instituto Sírio Libanês e graduação em Direito pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX.
Mariane Almeida
Advogada, mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Gestora de comunidades do movimento Mulheres Negras Decidem (MND). Coordenadora de pesquisas relacionadas à gênero, raça e eleições. Associada à Visibilidade Feminina.
RAÍSA CARVALHO DO AMARAL
Educadora e assistente de projetos
Educadora. Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura - UFSCar Sorocaba (2021) Pós graduanda em Psicologia Clínica: Terapia Cognitiva Comportamental-TCC - Uninter(2022) atua na Educação para as Relações Étnicos Raciais – Adeola Princesas Guerreiras. e Educação para a Diversidade: Sexualidade, Gênero e Equidade no ambiente escolar. e colaboradora no Instituto Vita Alere.
